As "Personas" do Dia-a-Dia
Shin Megami Tensei — abreviado popularmente para SMT — é uma influente franquia de RPGs eletrônicos Japoneses. Seus jogos abordam temas relacionados ao bem e o mau dentro das pessoas e a linha tênue entre ambos, pondo o jogador em um cenário devastador na expectativa de medir sua moralidade através de escolhas e o fazer se questionar a respeito delas.
Persona, sendo uma sub-franquia derivada de SMT, busca seguir uma abordagem mais juvenil e pessoal nas aventuras do jogador, em uma amalgama de RPG com simulador Social. Pondo o jogador em um cenário onde deve equilibrar sua odisseia com os perigos do Ensino Médio e a vida juvenil como um todo.
Quando iniciamos nossa aventura pelos jogos modernos da série somos primeiro apresentados ao sistema de convívio social dos jogos, onde enfrentamos a hostilidade de um novo ambiente escola enquanto buscamos nos adaptar aquilo antes mesmo de ser verdadeiramente necessário.
E de forma lenta somos apresentados ao esquema de Personas; fragmentos de sua personalidade manifestados na forma de criaturas e seres mitológicos, cujo são catalogados dentro de arquétipos de personalidade representados pelas cartas do Tarot.
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As Personas desempenham um papel fundamental em ambas as partes do jogo, servindo como o aspecto de monstros colecionáveis dentro do sistema de RPG; e como sua personalidade para o lado de simulador social. Fazendo com que cada persona que você use resulte em um aprofundamento diferente na sua relação com os personagens do jogo.
Em Persona 5, as personas são também representadas na forma de máscaras, onde o jogador e sua equipe precisam arranca-las de seu rosto para poder assim fazer surgirem as suas Personas. Em um gesto que representa o revelar da sua verdadeira essência para si mesmo, arrancando as máscaras que usamos em nosso dia-a-dia para poder mostrar seu verdadeiro eu para o mundo.
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Portanto, dessa forma a mensagem social por trás de Persona se torna evidente: As personas que assumimos no nosso dia a dia possuem um forte poder de influência sobre o nosso ciclo social, porém não podemos deixar com que elas nos engulam e acabem suprimindo o nosso eu de verdade.
- Maian Costa
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